quinta-feira, 29 de novembro de 2007

São Silvestre: como lidar com as dores musculares da prova

São Silvestre: como lidar com as dores musculares da prova
por Donata Lustosa - Site Webrun


São Paulo - Aqueles que nunca correram a São Silvestre devem estar preparados para encararem algumas dorzinhas que certamente surgirão após os 15 quilômetros de prova. Mas calma! Não se apavore. Se você tomar algumas precauções, essas dores não irão atrapalhar o seu desempenho na corrida e nem a sua festa de reveillon, já que a São Silvestre é realizada justamente no último dia do ano, 31 de dezembro na capital paulista.

De acordo com o fisioterapeuta esportivo, David Homsi, o atleta amador que está começando a correr, ainda não tem o condicionamento físico ideal para a prática de atividade física. Mesmo com o treinamento em dia, com os exames clínicos (no mínimo exame de sangue e ergométrico) perfeitos, ele não vivenciou uma experiência na prova e não saberá como seu corpo irá reagir. Por isso a chance de sentir algumas dorzinhas musculares durante e depois da São Silvestre é grande.

Além disso, cada prova é uma prova e a característica de cada uma delas também pode influenciar. “Na São Silvestre é calor com isso o atleta terá um desgaste maior. A temperatura do corpo será mais alta, o metabolismo estará mais acelerado e conseqüentemente ele vai respirar mais e gastar mais energia”.

Segundo ele, uns dos responsáveis por essa dor corporal é o acúmulo de ácido lático na musculatura. “Quando a pessoa não é bem condicionada o acúmulo de ácido lático é maior e conseqüentemente a dor também é maior”, explica.

Mas quais dores o atleta pode sentir? David Homsi conta que o corredor terá dor praticamente no corpo todo. Isso porque, vale lembrar, que não são só as pernas que trabalham durante a corrida. Há outros membros do corpo que são utilizados, como por exemplo, a musculatura respiratória. E a regra do não condicionamento também vale para essa musculatura respiratória, ou seja, sem condicionamento essa musculatura também será afetada.

Além disso, se a prova tiver muitas subidas, e a São Silvestre tem a famosa subida da Avenida Brigadeiro, o atleta pode ter dor na panturrilha. “Já se o percurso for de aclives, as dores serão no quadríceps”, conta o fisioterapeuta. Os ombros também não escaparão, já que ele faz durante toda a corrida um movimento de alavanca.

No final da prova o corredor provavelmente terá dor nos músculos principais da corrida que são: os respiratórios e os inferiores como quadríceps, tibial anterior, panturrilha, isquio tibiais e abdominal.

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